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2009

Janaina Marques Storti

26/8/2009, 14h00, UNICAMP
Tema de pesquisa: Enfrentando as novas ameaças: estratégia e política internacional norte-americanas no pós-guerra fria
Orientador: Dr. Andrei Koerner – UNICAMP
Banca: Dr. Luis Fernando Ayerbe e Dr. Shiguenoli Miyamoto
Resumo: Com o fim da Guerra Fria os Estados Unidos se consolidam no cenário internacional como a única superpotência em termos políticos, militares e econômicos. A partir da queda do inimigo soviético, perspectivas emergem a fim de identificar quais ameaças seriam capazes de colocar em xeque a segurança nacional dos EUA. Neste período, estas novas ameaças foram definidas em duas instâncias, uma considerando as ameaças estatais, relativas aos estados hostis aos EUA bem como os estados delinqüentes os quais representavam ainda uma ameaça generalizada à segurança internacional, e a outra considerando as ameaças não estatais, focadas principalmente no terrorismo como fonte de insegurança e instabilidade internacional. Tendo isto em vista, essa dissertação analisará o documento National Security Strategy dos governos de George H. W. Bush (1989-1993), William J. Clinton (1993-2001) e George W. Bush (2001-2009) com o objetivo de compreender como este define as ameaças aos Estados Unidos, bem como estabelece prioridades estratégicas e objetivos, a fim de direcionar como as ameaças serão enfrentadas. Ao mesmo tempo, será feita uma contraposição entre a análise do documento e as ações desempenhadas pelos governos nas questões de segurança nacional.

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Helena Margarido Moreira

31/7/2009, 14:00 , Sede do Programa
Tema de pesquisa: A ATUAÇÃO DO BRASIL NO REGIME INTERNACIONAL DO CLIMA DE 1995 A 2004
Orientador: Prof. Dr. Enrique Amayo Zevallos
Banca: Prof. Dr. Shiguenoli Miyamoto, Prof. Dr. Wagner Co

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Juliana de Paula Bigatão

2/7/2009, 10h00, Sede do Programa
Tema de pesquisa: “Manutenção da Paz e Resolução de Conflitos: respostas das Nações Unidas aos conflitos armados intra
Orientador: Héctor Luis Saint-Pierre
Banca: Profª Drª Janina Onuki (USP); Profª Drª Suzeley Ka
Resumo: Com base no histórico das atividades de manutenção da paz e resolução de conflitos da Organização das Nações Unidas (ONU), analisamos de que maneira esta instituição reagiu à proliferação dos conflitos armados intra-estatais durante a década de 1990. O caráter multidimensional desses conflitos, que em certa medida não são tão novos quanto possam parecer, impôs uma série de dificuldades aos mecanismos tradicionais de manutenção da paz da ONU, que até então se restringiam ao envio de soldados desarmados ou fracamente armados para manter a paz entre Estados, com base nos fundamentos do respeito à soberania, imparcialidade, consentimento das partes em conflito e uso da força somente em autodefesa. A partir do estudo das mudanças conceituais e operacionais das missões de paz da ONU na década de 1990, apontamos as dificuldades enfrentadas por esta organização para responder adequadamente aos conflitos intra-estatais, assim como discutimos os limites de sua atuação frente aos princípios tradicionais do sistema westfaliano – soberania, independência e não-intervenção.

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Felipe Afonso Ortega

30/6/2009, 9h00, PUC/SP
Tema de pesquisa: Cores da Mudança? As Revoluções Coloridas e seus reflexos em política externa.
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser 
Banca: Flávia de Campos Mello e Luis Fernando Ayerbe
Resumo: Entre 2003 e 2005, três países da ex-União Soviética presenciaram movimentos oposicionistas chegarem ao poder, seja diretamente, através de eleições presidenciais, seja pela renúncia dos líderes de então em resposta a intensos protestos populares. Esse conjunto de movimentos – a Revolução das Rosas na Geórgia, a Revolução Laranja na Ucrânia e a Revolução das Tulipas no Quirguistão – acabou recebendo a alcunha de Revoluções Coloridas.
O objetivo central deste trabalho é fazer uma análise das políticas exteriores adotadas após as Revoluções Coloridas por cada um dos três países onde elas ocorreram. A principal preocupação é com as relações que emergiram com a Rússia, que representou obstáculo importante ao sucesso de cada um dos três movimentos. Uma análise como esta pode ajudar a esclarecer em que medida o embate russo-americano, tão marcante durante os processos que levaram às revoluções, manteve-se presente nos discursos e nas ações dos novos governantes após a subida ao poder.

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Thalia Lacerda de Azevedo

29/6/2009, 14h00, PUC/SP
Tema de pesquisa: A Escola Galesa de Estudos Críticos de Segurança: Segurança como Emancipação
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser
Banca: Samuel Alves Soares e Flávia de Campos Mello
Resumo: Os Estudos Críticos de Segurança surgiram como contraponto ao arcabouço conceitual dos estudos tradicionais de segurança, com o intuito de propor uma nova ontologia e epistemologia da segurança e apontando para a necessidade de se redefinir o objeto da segurança, bem como fomentar uma maior reflexão acerca de como as ameaças e a respostas a essas são criadas. É por meio dessas discussões acerca de uma abordagem crítica da segurança que se destaca a Escola Galesa de Estudos Críticos de Segurança e seus principais autores, Ken Booth e Richard Wyn Jones. O projeto de estudos de segurança desses autores irá redefinir a segurança como equivalente à emancipação do indivíduo das amarras estruturais que os impedem de se afirmarem livremente dentro de suas comunidades, retomando para isso os conceitos de emancipação, tecnologia e iluminismo debatidos na Escola de Frankfurt. Booth e Wyn Jones além de proporem uma reconceptualização ao conceito de segurança, irão retomar os estudos estratégicos mostrando como estes influenciaram na rigidez intelectual da disciplina.

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Eduardo Moretti

26/6/2009, 14:30, PUC/SP
Tema de pesquisa: 1989-1999: os 10 anos de Operações de Paz em Angola
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser 
Banca: Flávia de Campos Mello, Pio Penna Filho 
Resumo: As operações de paz realizadas pela Organização das Nações Unidas em Angola foram consideradas por muitos acadêmicos um fracasso. De 1989 a 1999 foram realizadas quatro missões, que, exceto a primeira, não conseguiram atingir plenamente os objetivos estabelecidos pelas resoluções do Conselho de segurança da ONU e pelos acordos de paz (Nova Iorque, 1988; Bicesse, 1991; Lusaka, 1994). Neste trabalho, pretendemos analisar as razões pelas quais essas metas não foram cumpridas. Partimos da hipótese de que, para além dos motivos internos, é necessário considerar aqueles que lhe são externos – os interesses das potências envolvidas no conflito angolano. Estudaremos especificamente as relações dos Estados Unidos da América com Angola, analisando de que maneira elas podem ter influenciado a condução das missões da ONU.
Palavras-chaves: Operações de Paz, ONU, Política Externa Americana, MPLA e UNITA

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Thiago Spada Zati

25/6/2009, 14h00, PUC-SP
Tema de pesquisa: Promovendo a Democracia: o Debate Sobre a Legitimidade do Papel dos Estados Unidos no Mundo no pós-Guerra Fria
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser
Banca: Rafael Villa e Flávia Mello
Resumo: O fim da Guerra Fria e o colapso do comunismo internacional criaram um novo panorama nas relações internacionais contemporâneas e a necessidade de uma revisão do papel dos Estados Unidos no mundo. A vitória dos Estados Unidos na Guerra Fria e o desmantelamento da União Soviética criaram as condições para o que foi definido à época como uma Nova Ordem Mundial. Nesse novo cenário, os Estados Unidos seriam a nação indispensável e principal responsável para a garantia da ordem no sistema internacional de Estados soberanos. O fim do comunismo mundial e o colapso da União Soviética trouxeram um contexto novo à política internacional, na qual apenas um país teria o potencial para tornar-se o poder hegemônico organizador no mundo. Este contexto trouxe um reexame interno das possíveis posições que os Estados Unidos deveriam assumir e qual a natureza das possíveis conformações de uma Nova Ordem Mundial.

Esta pesquisa tem por objetivo apresentar um panorama das idéias colocadas em debate durante este contexto. Para tanto, num primeiro momento serão apresentadas as perspectivas teóricas em ciência política e em relações internacionais relacionadas ao tema da legitimidade e da ordem, com foco na análise dos debates surgidos sobre estes temas após Guerra Fria; num segundo momento será abordado o panorama das idéias em debate dentro da academia americana relativas ao papel que deveria ser desempenhado pelo país no novo contexto mundial. Por fim serão analisados as afirmações e documentos de policymakers republicanos e democratas a cerca das escolhas e objetivos dos Estados Unidos ao final do conflito bipolar e as ponderações sobre os conceitos de ordem e legitimidade relativas à prática política do país naquele contexto.

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Leonardo Ulian Dall Evedove

22/6/2009, 14h00, Sede do Programa
Tema de pesquisa: O conceito de segurança da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e a intervenção nos Balc
Orientador: Suzeley Kalil Mathias
Banca: Héctor Luis Saint Pierre - UNESP / Flávio Rocha de
Resumo: A Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) constituiu-se, desde sua fundação no final da década de 1940, numa aliança militar entre Estados Unidos e Europa Ocidental contra a ameaça de invasão a partir da União Soviética. Seu aparato defensivo e uma série de outros arranjos cooperativos foram articulados com base nessa premissa, que teria sido revista a partir do fim da Guerra Fria. Nos anos 1990, portanto, a organização reviu seu conceito estratégico e propôs um novo conceito de segurança, apregoando se adaptar a um novo ambiente internacional. Em 1999, a OTAN interveio militarmente na então República Federal da Iugoslávia com vistas a interromper o enfrentamento entre seu governo, organizações autonomistas ou separatistas da província autônoma do Kosovo e a população civil daquele local. Neste trabalho, avaliamos se a intervenção da OTAN no Kosovo corresponde a uma nova concepção de segurança por sua parte, com base em estudos sobre seu histórico, em teorias de relações internacionais e na análise do conflito dos Bálcãs.

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Bernardo Wahl Gonçalves de Araujo Jorge

23/3/2009, 09h00, PUC/SP ORI
Tema de pesquisa: As Forças de Operações Especiais dos Estados Unidos e a Intervenção no Afeganistão
Orientador: Reginaldo Mattar Nasser
Banca: Oliveiros S. Ferreira e Shiguenoli Miyamoto
Resumo: Respondendo aos atentados "terroristas" de onze de setembro de 2001,
os Estados Unidos invadiram o Afeganistão. O objetivo era retirar o Taliban do poder e impedir que o país fosse usado como santuário pela Al-Qaeda. A rápida vitória militar levou o governo em Washington a dizer que se tratava de um "novo modo de guerra americano" - baseado em Forças de Operações Especiais, poderio aéreo e aliados locais (a Aliança do Norte) - resultado da transformação militar que estava sendo promovida pela administração de George W. Bush. Todavia, não se trata de algo totalmente novo, como vamos demonstrar em nossa dissertação. Ademais, a evolução da guerra no Afeganistão mostra que as operações em 2001 não foram tão bem sucedidas como se afirmara naquela época. Todavia, o episódio colocou as Forças de Operações Especiais em um papel central na concepção estratégica estadunidense, sendo, portanto, importante entendê-las mais profundamente.

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Alberto Montoya Jr

15/6/2009, 15 horas, Sede do Programa
Tema de pesquisa: As Teorias das Guerras Preventivas nas Relações Internacionais
Orientador: Héctor Luis Saint-Pierre (UNESP)
Banca: Samuel Soares (UNESP) e Rafael Duarte Villa (USP)
Resumo: A incorporação do conceito da estratégia preemptiva ao documento de Estratégia de Segurança Nacional dos EUA em 2002, e a suposta aplicação dessa estratégia na Guerra do Iraque em 2003, realçaram novamente os debates sobre guerras preventivas e preemptivas. Em termos gerais, as guerras preventivas podem ser entendidas como o “início de uma ação militar em antecipação a ações danosas que não ocorrem no presente e tampouco são iminentes”. A análise da definição de guerras preventivas, segundo renomados autores, mereceu enfoque especial para embasar o estudo das três correntes teóricas principais sobre o tema que, na opinião dos mais altos expoentes estudados, são de extrema relevância e interesse nas Relações Internacionais, quais sejam: a proibição geral pelas guerras justas; o status quo legal; e o interesse nacional. Esta proposta de sistematização do debate, de Keohane e Buchanan, pareceu a mais apropriada por abranger as principais linhas argumentativas teóricas sobre o tema objeto da pesquisa. Essas abordagens equivalem ao que se denominam de moralistas, legalistas e realistas, respectivamente. Cada uma dessas três correntes prioriza uma dimensão de análise dentro da qual se levanta a problemática sobre as guerras preventivas. De igual forma, constituem foco desta pesquisa as questões levantadas pelos adeptos do bellum justum, moralistas: as guerras preventivas são justas, isto é, são legítimas? Pelos adeptos do status quo legal, legalistas: as guerras preventivas podem ser legais? E as levantadas pelos adeptos do realismo: as guerras preventivas são úteis? Com essas questões em mente, são apresentados os argumentos que cada corrente seleciona para responder a essas três perguntas, por parecerem fundamentais, sobre as guerras preventivas.

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Débora Figueiredo Barros do Prado

25/3/2009, 14h00, IFCH/Unicamp
Tema de pesquisa: A ATUAÇÃO INTERNACIONAL DOS GOVERNOS LOCAIS VIA REDE: o caso da Mercocidades e do Programa URB-AL Re
Orientador: Prof. Dr. Shiguenoli Miyamoto 
Banca: Janina Onuki (USP) e Tullo Vigevani (STD)
Resumo: O cenário internacional contemporâneo apresenta características que lhes são específicas, sendo uma delas, a inserção internacional de novos atores. O objetivo deste trabalho é compreender a atuação internacional dos governos locais nas relações internacionais analisando a intensificação do processo de globalização, suas principais características e elementos. Argumenta-se que um importante instrumento de ação internacional destes atores é a atuação via rede de cidades. Para analisar este processo, utilizam-se as perspectivas teóricas que buscam dar conta deste fenômeno no estudo de dois casos: a Rede Mercocidades e sua Unidade Temática de Desenvolvimento Social (UTDS) e a Rede 10 – URB-AL e seu projeto comum: “Instrumentalizar as localidades para o combate à pobreza”. A análise das atividades e projetos desenvolvidos no âmbito destas redes contribuirá para que se identifique as possibilidades e desafios dos governos locais na atuação internacional.

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Filipe Almeida Mendonça

24/3/2009, 15h00, Sede do Programa
Tema de pesquisa: ENTRE A TEORIA E A HISTÓRIA: A POLÍTICA DE COMERCIAL DOS ESTADOS UNIDOS NA DÉCADA DE 1980
Orientador: Prof. Dr. Tullo Vigevani
Banca: Prof. Dr. Sebastião Velasco e Cruz (UNICAMP) e Pro
Resumo: Busca-se compreender nesta pesquisa as mudanças nas instituições legislativas de comércio dos Estados Unidos que ocorreram na década de 1980, com especial destaque para as Instituições de Fair Trade presentes na Omnibus Trade and Competitiveness Act de 1988. Para isso, utiliza-se o Institucionalismo Histórico como abordagem e argumenta-se que tal inovação institucional foi fruto da conjunção entre os interesses de longo prazo do Executivo e as demandas revisionistas do Congresso. Para corroborar tal hipótese, afirma-se que tal mecanismo legislativo respondeu tanto às Instituições Estruturais quanto às Forças da Mudança conjunturais que atuam em dois diferentes níveis: legislativo e contextual.

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Mojana Vargas Correia da Silva

27/2/2009, 14h00, Sede do Programa
Tema de pesquisa: A defesa do Pan-americanismo nas páginas de Américas (1949-1968)
Orientador: Prof. Dr. Clodoaldo Bueno
Banca: Shiguenoli Miyamoto e Cristina Soreanu Pecequilo
Resumo: Neste trabalho analisamos a revista Américas, publicação de caráter cultural da Organização dos Estados Americanos (OEA). Lançada em 1949 e circulando até os dias atuais, passou por diversas reformulações em sua composição por força das variações ocorridas no sistema interamericano e na própria OEA. Em seus primeiros anos, Américas é marcadamente um veículo de caráter cultural, sendo pautada pela divulgação dos hábitos e costumes dos povos americanos. Entretanto, no decorrer dos anos 1950 começa a funcionar como uma pequena janela pela qual é possível vislumbrar o desenvolvimento dos debates sobre as questões econômicas, sociais e políticas do continente, e, após a Revolução Cubana, suas páginas abrem espaço definitivo para a política e o confronto da Guerra Fria.

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Juliana Jerônimo Costa

30/1/2009, 14h00, PUC/SP - Prédio Novo sala 4B10
Tema de pesquisa: As relações Sul-Sul na Política Externa Brasileira (1961-2002)
Orientador: Clodoaldo Bueno
Banca: Janina Onuki (USP) - Shiguenoli Miyamoto
Resumo: Esse trabalho analisa os momentos de inflexão nas relações do Brasil com os países do Sul extra-continental durante a segunda metade do século XX, relativizando os momentos de redefinição das diretrizes de atuação internacional do país com suas ações em relação aos países em desenvolvimento. Buscamos apresentar, a partir da análise das modificações no sistema internacional e na história da Política Externa Brasileira, ao longo do período analisado, como o Sul era visto pela diplomacia brasileira como plataforma de atuação internacional, delineando, dessa maneira, os condicionantes que levaram, em determinados momentos, à aproximação ou ao afastamento do Brasil em relação aos países em desenvolvimento.

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